Algumas vezes, quando estamos
jogando algo, alguns personagens acabam nos cativando ou chamando a nossa
atenção tanto quanto o protagonista do jogo. Eles nos prendem por serem
carismáticos, interessantes ou simplesmente por terem um ar único.
Não apenas isto, alguns destes
personagens são tão marcantes ou interessantes que possuem uma legião de fãs,
que, dentre outras coisas, reivindicam suas aventuras solo.
Aqui eu faço menção a alguns
personagens que teriam capacidade de ter seu próprio jogo e conseguir sustentar
uma aventura.
Vamos a eles!
Vergil
Franquia: Devil May Cry
Quem é: Irmão gêmeo de Dante, o
protagonista da franquia, e um dos dois filhos do general infernal Sparda.
Vergil possui estilo de combate e personalidade opostos ao de Dante – frio,
calculista e adepto de ataques rápidos, econômicos e precisos. Suas ideologias
envolvem a sobrevivência do mais forte e a busca de poder para conquistar (e
proteger).
Como poderia ser o seu jogo:
Existem dois potenciais de história que poderia ser explorados. O primeiro
antecedendo os eventos de Devil May Cry 3, mostrando a história de como Vergil
terminou de elaborar suas ideologias e conseguiu despertar o seu demônio
interior. Outra possibilidade seria explorar o que Vergil estaria fazendo entre
Devil May Cry 3 e Devil May Cry, e explorar os motivos que levaram a espada
lendária Yamato a se partir em duas e o nascimento de Nelo Ângelo, um dos
generais de Mundus, o príncipe do Inferno.
Lady
Franquia: Devil May Cry
Quem é: Uma garota envolva de
mistérios, mas com muita garra, determinação, reflexos hábeis e uma pontaria
certeira. Outra personagem que surgiu em Devil May Cry 3, Lady (nome real:
Mary), usa armas de fogo e possui a capacidade de lutar contra entidades
demoníacas da mesma forma que Dante. Ela é muito poderosa (embora não tanto
quanto outros personagens da franquia) e após os acontecimentos do DMC3 ela
continuou seguindo a carreira de caçadora de demônios.
Como poderia ser o seu jogo:
Verdade seja dita, da metade para o final da história de Devil May Cry 3, Lady
se torna uma personagem sem real propósito no enredo. O que é engraçado porque
isto não contribuiu para diminuir sua popularidade. Um jogo em que Lady seria a
protagonista teria uma abordagem diferente, usando armas de fogo como armas
principais no lugar de armas brancas, o que por si já é interessante.
Sem falar que recai sobre Lady o potencial de fazer uma ligação direta entre os mundos de Devil May Cry e Bayonetta. A moça possui olhos das mesmas cores e posições dos Olhos do Mundo (Eyes of the
World), relíquias centrais no mundo de Bayonetta, e explorar algum poder oculto
e relação com as realidades seria um mote interessante.
Mia Fey
Franquia: Ace Attorney (Turnabout Trial no Japão)
Quem é: Mentora de Phoenix
Wright, protagonista principal da série. Confiante, inteligente, capaz de
resolver grandes mistérios, além de ter uma índole de justiça. Também é uma
ex-médium espiritual, e ainda possui o seu amuleto para realizar invocações
espirituais.
Como poderia ser o seu jogo: Existem
três anos de carreira de Mia Fey em aberto. Que casos será que ela conseguiu
resolver? Um jogo focado em Mia Fey poderia colocar a habilidade de invocar
espíritos para conseguir pistas para resolver os casos, e poderia colocar Lana
Skye como a promotora rival.
Ace Attorney: Mia Fey (já batizei o jogo) poderia ser um episódio da franquia focado no universo feminino, e a relação entre o mundo das mulheres e a espiritualidade - ou ainda a questão das mulheres no mundo do trabalho. Ainda mais levando em conta que nenhum dos jogos da franquia é protagonizado por uma mulher!
Franquia: Final Fantasy (mais
especificamente o décimo)
Quem é: Pai de Tidus, um dos dois
protagonistas do Final Fantasy X. É um péssimo pai e possui uma personalidade
ruim. Um dos melhores jogadores de Blitzball e um grande guerreiro. Jecht é um
personagem que possui grande importância na história, e ele desbravou Spira
antes do seu filho.
Como poderia ser seu jogo: Um
prequel de Final Fantasy X é tudo o que eu sempre quis. Não necessariamente
Jecht poderia ser o personagem solo deste jogo, dividindo o protagonismo com
seus dois companheiros de viagem. Seria muito bacana poder explorar Spira antes
dos acontecimentos da jornada de Yuna e conferir como o trio anterior plantou
as sementes que originariam as revoluções no jogo principal.
Franquia: Bayonetta
Quem é: Mãe de Bayonetta e uma
Umbra Witch que aparenta ter muito poder e estilo. A aparição de Rosa foi muito
breve, porém o bastante para mostrar que seu poder é maior do que os das bruxas
normais.
Como poderia ser o seu jogo: Um
jogo com Rosa como protagonista poderia explorar o seu encontro com Balder e os
eventos que enfraqueceram a relação entre o clã das Umbra Witches com o clã dos
Lumen Sages – o que, posteriormente, originou na caçada as bruxas.
Rosa já possui uma série de movimentos, armas e Lore dentro de Bayonetta 2, sendo, inclusive, uma personagem jogável. Ou seja, existe toda uma deixa para criar um jogo protagonizado por ela. Sem contar que ela possui personalidade própria, não sendo uma versão mais velha Bayonetta.
Rosa já possui uma série de movimentos, armas e Lore dentro de Bayonetta 2, sendo, inclusive, uma personagem jogável. Ou seja, existe toda uma deixa para criar um jogo protagonizado por ela. Sem contar que ela possui personalidade própria, não sendo uma versão mais velha Bayonetta.







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