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A Torre do Watrys. Por dentro, ela é bem maior do que aparenta! |
Até que enfim um post sobre algo diferente do universo da Blizzard (que culpa tenho eu se a Blizzard faz um bom trabalho em fidelizar seu público?)
Nesses dias de correria, estava procurando algo para jogar no meu 3ds, algumas demos para experimentar. Daí, enquanto procurava a demo de Azure Gunvolt (joga muito irado!) acabei me deparando com The Keep. Um daqueles títulos da E-Shop que parecem genéricos demais e que não passam a sensação de ser grande coisa. Mas aí eu pensei, poxa, alguém investiu tempo e dinheiro neste jogo, e ainda disponibilizou a demo para download. E se fosse eu que tivesse recursos limitados e ainda assim investisse no meu projeto? Tive que dar uma chance ao jogo.
E não me arrependo. Tanto que decidi comprá-lo antes de Azure Gunvolt!

O jogo é um Dungeon Crawler em primeira pessoa, estilo em que você precisa passar pelos desafios de uma masmorra. Na história do jogo um mago maligno chamado Watrys, que vive em uma fortaleza (The Keep) está perturbando uma cidade e você encarna o papel de um guerreiro veterano que resolve ignorar a decisão do conselho de deixar quieto e vai tentar acabar com a ameaça com as próprias mãos. Muito simples. Mas funciona. Não aparenta ter nenhuma grande reviravolta a vir, nem nenhum drama ou amadurecimento. Mas é o suficiente para justificar a aventura.
O jogo possui um sistema em que você precisa explorar os níveis, enfrentando inimigos em tempo real e resolvendo alguns simples pluzzes. Nada demais, mas funciona. Consegue entreter e o desafio vai crescendo em um nível bom. Para lutar com os inimigos, o jogador pode partir na porrada com algumas armas ou usar magias. A jogabilidade utiliza a caneta stylus para quase todas as funções, a gente só precisa do direcional mesmo é para andar. A gente balança a Stylus fazendo o movimento da arma, e ele realiza o golpe correspondente.
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O sistema de runas mágicas. |
O sistema de magias é ordenado na forma de runas. Elas podem ser utilizadas individualmente, mas são muito fracas. O lance é combinar as runas para ativar magias, o que é bem interessante. Minha reclamação é que os pergaminhos que ensinam a usar as combinações de runas são fáceis demais de achar - até agora - então não tem muito o fator de exploração, tentativa e erro.
O combate não se resume a ficar parado e atacando, é preciso recuar as vezes, esperar a recarga das runas, aproveitar as pequenas (muito pequenas) brechas dos inimigos. As batalhas não são estáticas. Pelo menos não onde eu estou até agora, ou não consegui fazer um personagem forte. Mas tudo parece tão equilibrado que acho difícil isto acontecer.

Sobre o sistema de fases, uma coisa que eu curti muito é que em todas as fases existe um contador de inimigos mortos (mostrando o total de inimigos, inclusive) e existem segredos nas fases. Daí, ao final de cada missão em mim surge o efeito de tentar eliminar algum inimigo que tenha escapado ou procurar algum segredo da fase que eu não conseguir achar.
Eu tenho a reclamar que o sistema de estamina é meio chato, mas eu entendo a sua função no gameplay, é passável o problema. Outra reclamação é quanto a como alguns inimigos do jogo são estúpidos, como ratos e morcegos. Mas dá para passar por isto, de boas.
Enfim, eu ia postar sobre o jogo apenas depois, mas estou a tanto tempo sem postar nada e também estou tão empolgado com The Keep, que precisava compartilhar com o mundo que vale a pena dar uma chance a este jogo.
Com certeza não é uma obra-prima dos games ou nem mesmo pode possuir a profundidade de um grande RPG... mas vale a pena como um passatempo interessante e desafiador.
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