domingo, 15 de janeiro de 2017

O Escurecer de Tristam


Queria ter escrito antes, mas aquele drama básico com o trabalho...

Tristam e seus habitantes
Eu joguei o Diablo I original. Zerei o jogo com o Warrior, tinha planos de depois ir com a Rogue e depois com o Wizard, mas nunca deu muito certo. Diablo I é um jogo muito bom, atemporal, eu diria. Uma vez que você começa a jogar e entende como ele funciona, não dá para não jogar e não apreciar a obra de arte que ele é.

Por isto que, quando o escurecer de Tristam iniciou, eu fui direto conferir o resultado.

O Escurecer de Tristam é um evento que permite aos jogadores experimentarem os níveis do Diablo I adaptados para o Diablo III. Um portal fica aberto em Tristam, que leva ao passado, e permite entrar na antiga versão da Catedral de Tristam, chamado no "Remake" de O Labirinto.



O evento é bem satisfatório de jogar. Ele não é igual ao Diablo I, mas uma adaptação. Encontramos uma Tristam destruída e com seus habitantes mortos logo quando entramos no portal - no jogo original, eles estavam todos vivos, uma peculiar diferença.

As cavernas
A estrutura do Labirinto é igual ao do Diablo I. O primeiro jogo da franquia só tinha 16 andares de masmorra para concluir (pasmem) fora algumas salas extras, como a câmara do Leoric e a passagem submersa. Quando você chegava nos níveis 5, 9 e 13 um atalho para a cidade se abria, o que no Diablo 3 não ocorre. Se quiser vencer o chefão tem que passar pelos 16 niveis de uma vez.

Uma coisa que me decepcionou um pouco foi que o Design dos níveis não segue a mesma lógica/logaritmo/design dos níveis do Diablo original. O que mais me decepcionou foram os níveis da caverna (9-12). O Design desses niveis era de uma grande area com poucas paredes e com rios de lava que o jogador tinha que atravessar usando uma ponte. O design no evento ao invés de criar uma grande área criou uma caverna com longos corredores estreitos e nada de lava - o que faz com que o comentário da sombra do passado "It's getting hot down here" (Está ficando quente aqui embaixo) sem sentido.

Outros três prazeres que eu tive nesse nível foram:

1) A trilha sonora: Nostalgia é uma coisa incrivel, nos faz sentir um troço estranho por tão pouco, né? Toda a trilha sonora de Tristam e do Labirinto é igual à trilha sonora original. As músicas, os efeitos dos monstros, seus gritos, o som de uma porta abrindo. É muito legal ouvir os sons originais! Compensa o fato do visual dos níveis não ser semelhante ao visual original.

2) Itens originais: Não obstante, outro elemento do fator nostalgia é a presença de itens  do Diablo I como peças do Diablo III. Eles aparecem como itens incomuns (Azuis), mantém a arte original e ganharam um texto ilustrativo. Bacana!


3) A Dificuldade e os Chefões: Quando fui com meu Demon Hunter todo equipado com lendários, gemas e 300 pontos de excelência, foi até fácil. Mas ao iniciar um novo jogo na temporada, sem itens extras nem pontos de excelência a coisa ficou mais difícil. O Labirinto não é molezinha, e isso é um ponto positivo!

Outra coisa que eu curti foi que os chefões foram adaptados do original e estão bem fiéis. O Butcher e o Leoric estão iguais! O Lazarus nem tanto, mas o estilo adaptado é fiel ao Design original (Só faltou a criança sacrificada no altar para ficar completo). E o Diablo eu não sei dizer porque só enfrentei uma vez - embora possa dizer que o nivel 16 do labirinto é bem diferente no Diablo I.

Rei Leoric
Enfim, só queria mesmo era compartilhar o quanto esse modo é massa. Ainda vou fazer todos os meus personagens matarem o Diablo.

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