quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Tarinadaren



Após muitas décadas voando pelo espaço, Tarinadaren nasceu, a bordo da Exodar. Filha de dois joalheiros, ela sempre ouvia as histórias sobre a sua terra natal, Argus, agora dominada pelos demônios da Legião Ardente. Ela sonhava que um dia o profeta pudesse encontrar um caminho para a salvação, um caminho onde até os Demônios poderiam abandonar suas tradições maculadas e se unir à luz.

Na infância, porém, ela viu o horror do ataque demoníaco na forma da Horda Orquica. Uma máquina de matar baseado na ira e na conquista. A guerra cobriu Draenor e o pai de Tarinadaren foi levado por um guerreiro sedento de sangue.


Porém, sua fé na luz não se abalou, e Tarinadaren levou suas orações para a salvação do seu povo e para que os Orcs pudessem encontrar o caminho da Luz. Sua mãe a treinou nas técnicas básicas de combate, para fins de auto-defesa, mas ela nunca acreditou que um dia precisaria delas. Sua fé estava convicta de que a Luz encontraria um caminho para a paz e a comunhão e a guerra e as grandes trevas se dissipariam.

Em uma noite, ela estava firmemente concentrada em suas orações acerca a procura da paz e do equilíbrio e em um momento de grande clamor pela Luz, acabou perdendo a consciência. Quando retornou de volta a si, estava em volta de escombros da Exodar e rodeada de Draeneis gravemente feridos ou mortos. Um grupo explodiu a nave a tirou seus destroços pelas ilhas locais ao norte de Kalimdor, um dos continentes de Azeroth. Os sobreviventes com habilidades físicas ou mágicas foram recrutados para auxiliar no estabelecimento do novo mundo, e Tarinadaren se voluntariou para auxiliar com o objetivo de encontrar sua mãe.

Ela rezou à fé pela sua segurança e elevou as suas orações ao máximo, oferecendo todos os sacrifícios pessoais possíveis para a Luz, mas foi tudo em vão ao encontrar o cadáver de sua mãe já sem vida e incapaz de ser curada. Naquele momento, toda a fé de Tarinadaren se foi e em seu lugar nasceu uma grande e desmedida raiva.
Incapaz de descansar, a guerreira iniciou sua jornada em prol de seu povo e contra as forças demoníacas. Enquanto os demais aventureiros ostentavam heroísmo e bravura, Tarinadaren lutava com raivas e sede de sangue. Não havia salvação para os demônios ou criaturas das trevas, tampouco aqueles que se afiliam a eles, como orcs, trolls, elfos sangrentos, renegados e goblins, sem exceções. E não existe tolerância para os membros da Aliança que se afiliam ou usam tais poderes, como Bruxos, Sacerdotes das Trevas, Cavaleiros da Morte e Caçadores de Demônios. Todos eles merecem a ira de Tarinadaren.

Após inúmeras batalhas em Azeroth, Tarinadaren acumulou poder e honra em uma implacável campanha contra Orcs, Bruxos e a Horda de Garrosh. Sua reputação como uma guerreira implacável estava crescendo e sua convicção na justiça da sua ira estava mais e mais forte. Porém, com a chegada da Legião um fato inesperado provocou uma grande mudança. Lubridiada por demônios infiltrados, Tarinadaren se voltou contra os seus próprios aliados, vítima de um frenesi implacável criado por mentiras de que eles seriam aliados dos demônios. No meio do combate implacável, o monge pandaren PingHuan conseguiu lhe mostrar a verdade e como sua ira foi um instrumento de perdição frente as manipulações demoníacas.
 
Se ver como uma peça dos demônios provocou uma grande crise, que só foi apaziguada graças à ação do monge e de um sacerdote Draenei chamado Vashyron. Para encontrar equilíbrio e iluminação, ela decidiu aposentar temporariamente suas armíferas e adotar o escudo como instrumento de batalha, focando sua ira para outros fins: ao invés de aniquilar o mal, ela iria proteger o bem e suportar os perigos da aniquilação. E assim seguiu nas batalhas contra as Nagas e contra o pesadelo esmeralda e em parte da campanha em Trommhein e na costa partida. O escudo era sua vocação, e as espadas eram usadas apenas quando não havia outra alternativa.

Então, após vitórias no antigo templo de Eluna, o mundo natal dos Draenei é trazido à orbita de Azeroth. Argus, terra natal dos pais de Tarinadaren estava as vistas e a campanha da aliança (e da maldita horda aliada dos demônios) agora tinha como desafio reconquistar o planeta.

Acreditando ter alcançado a compreensão sobre o equilíbrio entre destruir e proteger, Tarinadaren sacou as duas enormes espadas e se preparou para retornar à batalha. Estava na hora de tornar a demonstrar a sua Ira, agora mais justa e mais amadurecida. Seus pais seriam vingados a partir da reconquista de Argus.

A batalha mais importante para todos os Draeneis estava começando.

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