segunda-feira, 11 de julho de 2016

Texto Convidado: Minha entrada nos jogos de tiro - Overwatch



O mundo gamer, assim como o mundo real, está em constante adaptação. Isto significa que teremos mudanças em aspectos que poderiam ser considerados fixos, principalmente se falando em tecnologia. Pois se houvesse essa mudança, deixariam de ser o que são em essência e seriam algo completamente diferente. O que exatamente NÃO acontece em Overwatch, o mais recente jogo da nossa melhor amiga, Blizzard Entertainment. Com este jogo, eu senti que foi diferente. É como se reinventassem o gênero.

Overwatch poderia ser descrito como um simples jogo de tiro em primeira pessoa, se não fosse desenvolvido pela Blizzard. O jogo conta com um time super carismático de 21 personagens que são divididos em 4 categorias: Franco-atiradores, Defensivos, Tanques e Suportes. Pera... eu já vi isso antes! Naquele jogo que era descrito em 3 letras... League of alguma coisa... #VISH

Uma das coisas que mais me chamou a atenção é o fato de que existem personagens com diferentes habilidades e funções em um jogo de Tiro em primeira pessoa, gênero que eu pessoalmente não tenho profundo interesse pelo simples fato de não ter coordenação motora o suficiente para jogar o jogo com veemência.
Mas o jogo foi me conquistando aos poucos pelas reviews e gameplays que se encontram espalhados pela internet; ao ponto em que eu decidi comprar a versão Ultra-Blaster-Mega-Super-Completa do jogo.

Eu, que nunca me imaginaria jogando um jogo de tiro em primeira pessoa agora estava entrando em um mundo novo cheio de cores e falas engraçadas.

Como essa era uma das minhas primeiras experiências com jogos de tiro, fiz o que qualquer noob, com muito juízo, faria: joguei o tutorial, pois sou daqueles que sempre pergunta “Onde é que atira?”. Logo de cara, Overwatch de apresenta um dos personagens mais lembrados do jogo, Tracer, uma jovem agente da então extinta super equipe Overwatch. Prefiro não entrar em muitos detalhes da história, que é bem estruturada, para, de certa forma, forçar o leitor a saber sobre o jogo. ;)

O tutorial é dividido em 3 partes e quando se joga o jogo pela primeira vez, ele aparece em um grande Pop-Up na tela, como se dissesse: jogue o tutorial e não passe vergonha na internet J, a primeira parte do tutorial é sobre os comandos básicos, andar, correr, atirar (muito importante) e como usar habilidades, em seguida é oferecido a você a opção de trocar de herói e assim testar qual se adapta melhor ao seu estilo de jogar.

O que diferencia os heróis em Overwatch são suas habilidades e classes, como ponto forte sendo as estratégias por trás. Em sua maioria, os heróis têm até dois modos de armas, uma para dano direto e outra para controle de grupo. As habilidades estão diretamente ligadas as classes e a personalidade dos heróis, mas pessoalmente falando, alguns são mais desequilibrados e abrem desvantagens sobre outros, o que na minha opinião, aumenta mais ainda o almejo por afinidade para com os personagens, em busca de estratégias que venham a contornar as desvantagens e conseguir a vitória ao fim da partida.

Ainda sobre os heróis, eles se dividem em franco-atiradores, que focam em ataque e distorcem a defesa dos oponentes, em sua maioria, sendo rápidos em causar dano, mas com um HP relativamente proporcional ao seu poder de ataque; Os defensivos, são estratégicos e para mim, funcionam como um auxílio aos atiradores, pois suas habilidades são no geral muito boas para controle de grupo; Os tanques, como o próprio nome já diz, são fortalezas de defesa que usam da vantagem de seus HP gigantescos para abrir fogo contra as defesas inimigas e resistir ao máximo o dano causado por seus oponentes; E é claro os Suportes, cujo foco é proteger o HP dos aliado e métodos de defesa com Buffs e armaduras. Cada herói também possui uma Habilidade suprema, cuja barra é carregada gradativamente quando se marcam pontos por acerto, abate, cura, etc., podendo mudar o rumo da partida. As partidas são sempre com objetivos a serem cumpridos como conquistar um espaço na aera por um determinado tempo, proteger ou atacar uma carga móvel para um determinado trajeto em um limite de tempo dentre outros modos. Isso me tem como um ponto positivo, pois não é só sobre matar e fazer pontos, “a carga precisa chegar ao ponto final...”

Confesso que quando soube que Overwatch teria seus personagens divididos em classes com funções, eu fiquei bastante curioso em saber como Healers, minha classe favorita em qualquer outro MOBA, MMORPG, e derivados, seria representada em um jogo de tiro. Não pestanejei e escolhi alguém do grupo dos Suportes: Mercy.

Mercy é como o Tecelão das Névoas do WoW (especialização Healer do Monge) que cura de forma progressiva e que também causa Buffs de aumento de dano aos aliados, e como segunda arma, Mercy utiliza uma pistola que causa dano nos oponentes. O truque aqui é sempre equilíbrio entre curar e causar dano, sendo o “suporte, a sua prioridade.

Outro personagem que me cativou foi Reaper, um franco-atirador que me faz lembrar do Caçador de Demônios (no Diablo 3) e da Senhorita Fortuna... ;P. Reaper é da classe de franco-atiradores, portanto sua especialidade é causar dano no oponente e controle de grupos. Reaper tem apenas um modo de arma e utiliza habilidades que podem ser usadas para lhe dar vantagem em uma Team Fight ou Solo Fight.

No geral, Overwatch se mostra um jogo com forte potencial no quesito novidade e confiança da marca, a Blizzard se mostra atenta as mudanças dos mercados e eu acredito que este jogo seja a resposta. Em pesquisas recentes, pode-se ver Overwatch se sobressaindo quando colocados outros jogos de similar audiência e popularidade, como o League of Legends, se você for analisar de perto, vai perceber que Overwatch se assemelha em vários aspectos ao League of Legends: cooperação, estratégia, foco no objetivo e é claro, diversão.

Acredito que o jogo tem sim potencial de chegar ao patamar que League of Legends alcançou pois apresenta elementos, já citados, que favorecem tanto o jogo da Blizzard quanto o da Riot: personagens carismáticos e uma história que conta o universo por trás dos personagens.

É engraçado, para os que me conhecem como um gaymer,  me ver recomendar um jogo de tiro em primeira pessoa para outras pessoas, mas sim: eu recomendo Overwatch até para os que não estão familiarizados com o gênero do jogo, porquê, no meu ponto de vista, o Overwatch ser um FPS vem em segundo plano. Overwatch é um jogo de equipes com personagens diferentes que exercem diversas funções devido as suas habilidades e é um shooter. 


Apesar disso, eu não recomendo aos iniciantes do gênero entrarem de cabeça no PvP, por questões de saúde... (a regra do “dois passos = receber ‘headshot’” ainda se encontra por aqui...). Mas no final, Overwatch é um jogo de cooperação, tiros, diversão e objetivos, o que deixa o jogo um pouco mais interessante ao meu ponto de vista em relação a outros shooters.

 Assinado:  Kyette

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